domingo, 7 de outubro de 2012

LEITURA E PRODUÇÃO DE TEXTO NA ALFABETIZAÇÃO



Leitura e escrita são atividades que, desde quando o homem sentiu necessidade de ampliar suas formas de comunicação, andaram juntas. Não se concebe na atualidade, atividades de leitura e escrita de forma dissociada. Assim, para que o aluno seja um bom escritor é necessário que ele seja também um bom leitor. Bom leitor no sentido de interpretar de forma coerente e critica, algo lido. Desta forma, além das atividades de produção de textos propriamente ditas, é importante que o professor tenha a preocupação de estar atento a quatro aspectos que o leitor atende quando lê: percepção da palavra, compreensão, reação e integração. Isto quer dizer que, ao ler, nossos alunos além de RECONHECER a palavra escrita devem COMPREENDER o que leu, isto é, ligar a palavra ao seu significado; REAGIR À LEITURA, o que significa gostar ou não do que leu o que denota subjetividade; INTEGRAR, ou seja, relacionar o que leu com outras partes do texto e com as suas experiências anteriores sobre o assunto. Isto ocorrendo desta forma, favorece o desempenho do aluno enquanto produtor de um texto, mas e a produção de texto dos alunos que ainda não sabem ler, ou seja , não estão alfabetizados?

Nós professores alfabetizadores, na maioria das vezes quando falamos de uma produção de texto na alfabetização, vêm logo algumas interrogações:

- Será que é possível produzir textos sem estar alfabetizado?

- Como uma criança que ainda não sabe ler poderá produzir um texto?

Todas essas interrogações vão depender do que entendemos por produção de texto.

Por estar alfabetizada, não significa que a criança produz textos melhores. O que acontece é que a criança alfabetizada produz e escreve seu próprio texto, já a não alfabetizada apenas produz oralmente. Desta forma, apesar de não dominarem completamente a escrita, é possível trabalhar com produção de textos na alfabetização.

As crianças possuem um rico repertório de ideias e vocabulários, mesmo não tendo uma postura convencional de escritores, podem e devem fazer parte da criação de textos em sala de aula.

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