terça-feira, 29 de setembro de 2015

Jogo mais perto do 10


Nome da Atividade: Jogo “ Mais perto do 10”
Professora Adriana Dezerto
Conteúdo:  Noção de quantidade, representação numérica, soma e subtração.

Desenvolvimento:
1º momento : Digitar e imprimir 16 cartas (por grupo) com os numerais de 0 a 7, sendo duas de cada com 0 (zero),1 (um), 4(quatro) e 5(cinco), mais três de cada com 2(dois) e 3(três), e para finalizar uma ficha com 5(cinco) e uma com 7(sete).
Observe o modelo:









2º momento: Pedir para que os alunos tragam tampinhas para marcar os ganhadores por rodada .

Depois do joguinho confeccionado com ajuda dos alunos para colorir e recortar ficará mais ou menos assim:






3º momento: Jogando seguindo algumas regras:
Ø  4 a 5 crianças jogam.
Ø  As cartas, embaralhadas, ficam espalhadas no centro do grupo, com os números virados para baixo.
Ø  Cada jogador pega duas cartas.
Ø  Ganha quem conseguir o total de 10, ou o número” mais perto de 10”.
Ø  O ganhador de cada rodada recebe uma tampinha.
Ø  No caso de empate, por exemplo 9 e 11, cada um dos jogadores ganha uma tampinha.
Ø  Os jogadores devolvem as cartas para uma próxima rodada.
Ø  Depois de 5 rodadas, será campeão quem tiver mais fichas.

É interessante que seja um momento descontração:




  




Fechamento: Para finalizar a atividade são realizadas atividades complementares, elaboradas de acordo com o nível e necessidades da turma:

1-     NO JOGO MAIS PERTO DE 10, ALICE, BRENO, CARLA E DANIEL TIRARAM AS SEGUINTES CARTAS:

A)    ALICE – CARTAS 1 E 7
B)    BRENO – CARTAS 5 E 6
C)    CARLA- CARTAS 3 E4
D)    DANIEL – CARTAS 4 E 0

     A) QUEM GANHOU ESTA RODADA?____________________
     B) QUEM FICOU EM SEGUNDO LUGAR?___________________
     C) QUANTOS PONTOS FALATM PARA O QUARTO COLOCADO CHEGAR AO 10?
       2- NA 2ª RODADA, BRENO DISSE : ESTOU 3 PONTOS LONGE DO 10. ENTÃO BRENO FEZ_____________________ PONTOS.
3- NA 3ª RODADA, ALICE FEZ 5 PONTOS, DESENHE AS CARTAS QUE ALICE PODE TER TIRADO.


Também as formas de registro, organização, sequência, tabelas e gráficos:




O Importante com este jogo, como em qualquer outro é que se explore as diversas possibilidades, desde a confecção a produção final, com criatividade para alcance do objetivo almejado. Não deve ser jogado e esquecido, é necessário que se complemente, registre e o faça prazerosamente um instrumento de conhecimento que rompa as barreiras, as dificuldades.


segunda-feira, 28 de setembro de 2015

Avaliação - ATO AMOROSO, PENSADO PARA QUALIDADE DO QUE SE ENSINA

A avaliação deve orientar a aprendizagem (Revista Escola)




Esqueça a história de usar provas e trabalhos só para classificar a turma. Avaliar, hoje, é recorrer a diversos instrumentos para fazer a garotada compreender os conteúdos previstos

Mas como não sofrer com esse aspecto tão importante do dia-a-dia? Antes de mais nada, é preciso ter em mente que não há certo ou errado, porém elementos que melhor se adaptam a cada situação didática. Observar, aplicar provas, solicitar redações e anotar o desempenho dos alunos durante um seminário são apenas alguns dos jeitos de avaliar . E todos podem ser usados em sala de aula, conforme a intenção do trabalho. Os especialistas, aliás, dizem que o ideal é mesclá-los, adaptando-os não apenas aos objetivos do educador mas também às necessidades de cada turma.

"A avaliação deve ser encarada como reorientação para uma aprendizagem melhor e para a melhoria do sistema de ensino", resume Mere Abramowicz, da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. Daí a importância de pensar e planejar muito antes de propor um debate ou um trabalho em grupo. É por isso que, no limite, você pode adotar, por sua conta, modelos próprios de avaliar os estudantes, como explica Mere. "Felizmente, existem educadores que conseguem colocar em prática suas propostas, às vezes até transgredindo uma sistemática tradicional. Em qualquer processo de avaliação da aprendizagem, há um foco no individual e no coletivo.

Mas é preciso levar em consideração que os dois protagonistas são o professor e o aluno - o primeiro tem de identificar exatamente o que quer e o segundo, se colocar como parceiro." É por isso, diz ela, que a negociação adquire importância ainda maior. Em outras palavras, discutir os critérios de avaliação de forma coletiva sempre ajuda a obter resultados melhores para todos. "Cabe ao professor listar os conteúdos realmente importantes, informá-los aos alunos e evitar mudanças sem necessidade", completa Léa Depresbiteris, especialista em Tecnologia Educacional e Psicologia Escolar.

Cipriano Carlos Luckesi, professor de pós-graduação em Educação da Universidade Federal da Bahia, lembra que a boa avaliação envolve três passos:
  • Saber o nível atual de desempenho do aluno (etapa também conhecida como diagnóstico);
  • Comparar essa informação com aquilo que é necessário ensinar no processo educativo (qualificação);
  • Tomar as decisões que possibilitem atingir os resultados esperados (planejar atividades, sequências didáticas ou projetos de ensino, com os respectivos instrumentos avaliativos para cada etapa).
"Seja pontual ou contínua, a avaliação só faz sentido quando leva ao desenvolvimento do educando", afirma Luckesi. Ou seja, só se deve avaliar aquilo que foi ensinado. Não adianta exigir que um grupo não orientado sobre a apresentação de seminários se saia bem nesse modelo. E é inviável exigir que a garotada realize uma pesquisa (na biblioteca ou na internet) se você não mostrar como fazer. Da mesma forma, ao escolher o circo como tema, é preciso encontrar formas eficazes de abordá-lo se não houver trupes na cidade e as crianças nunca tiverem visto um espetáculo circense.

Mere destaca ainda que a avaliação sempre esteve relacionada com o poder, na medida em que oferece ao professor a possibilidade de controlar a turma. "No modelo tecnicista, que privilegia a atribuição de notas e a classificação dos estudantes, ela é ameaçadora, uma arma. Vira instrumento de poder e dominação, capaz de despertar o medo." O fato, segundo ela, é que muitos educadores viveram esse tipo de experiência ao frequentar a escola e, por isso, alguns têm dificuldade para agir de outra forma.

Para Mere, essa marca negativa da avaliação vem sendo modificada à medida que melhora a formação docente e o professor passa a ver mais sentido em novos modelos. Só assim o fracasso dos jovens deixa de ser encarado como uma deficiência e se torna um desafio para quem não aceita deixar ninguém para trás.
COMO APRESENTAR OS RESULTADOS
Observar, anotar, replanejar, envolver todos os alunos nas atividades de classe, fazer uma avaliação precisa e abrangente. E agora, o que fazer com os resultados? Segundo os especialistas, a avaliação interessa a quatro públicos:
  • ao aluno, que tem o direito de conhecer o próprio processo de aprendizagem para se empenhar na superação das necessidades;
  • aos pais, corresponsáveis pela Educação dos filhos e por parte significativa dos estímulos que eles recebem;
  • ao professor, que precisa constantemente avaliar a própria prática de sala de aula;
  • à equipe docente, que deve garantir continuidade e coerência no percurso escolar de todos os estudantes.
Cipriano Luckesi diz que, "enquanto é avaliado, o educando expõe sua capacidade de raciocinar". Essa é a razão pela qual todas as atividades avaliadas devem ser devolvidas aos autores com os respectivos comentários. Cuidado, porém, com o uso da caneta vermelha. Especialistas argumentam que ela pode constranger a garotada. Da mesma forma, encher o trabalho de anotações pode significar desrespeito. Tente ser discreto. Faça as considerações à parte ou use lápis, ok?

http://revistaescola.abril.com.br/formacao/avaliacao-aprendizagem-427861.shtml